26 de jul. de 2008

As barcas e o dilema do Prisioneiro

Acabo de sair da minha segunda sessão de "Batman - O Cavaleiro das Trevas", o filme é maravilho, vou comentar somente um pequeno trecho do filme a cena das "Barcas", nesta cena os passageiros de duas barcas estão enfrentando o dilema do prisioneiro, cabe aos passageiros de cada Barca escolher entre salvar suas vidas as custas das vidas da outra barca.
O dilema do prisioneiro é um problema de teoria dos jogos que propõe o seguinte:

Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para os condenar, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 6 meses de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada um leva 5 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro.

Como cada prisioneiro vai reagir?
Encaramos muitos dos nossos problemas como uma escolha única, nem toda escolha onde temos mais ganhos (ou menores danos)que os outros envolvidos é a melhor escolha, neste dilema não existe somente uma única escolha, os jogadores podem ter resultado bom, se cooperarem, e não optarem por uma escolha egoísta.
No filme Curinga apresenta o dilema para provar para Batman que Gotham está condenada, que a população é tão corrompida quanto ele, não existe mais salvação para Gotham.
Continuar com as escolhas egoístas ou fazer no melhor para todos,este é o dilema de nossa sociedade. Este é mais um tipo de dilema do prisioneiro envolvendo muitos indivíduos, chamado de tragédia dos comuns, onde indivíduos que tomam somente decisões egoístas acabam por extinguir todo o grupo.
O dilema e a solução são duas faces de uma moeda, podemos esgotar a sociedade, tendo ganhos ou sofrer danos a curto prazo ou pensar na coletividade e tomar decisões menos egoístas.

Fontes:

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